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Tr​í​ade Caos

by VelociCrew

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1.
Paiol 06:51
[REFRÃO] Vivemos de essência Almas vão entrando em decadência Palmas e sarcasmo as consequências Pra continuar nesse caminho e conviver em sociedade É preciso cada vez mais paciência [FILIPE FORTUNATO] Entre (!): Goles, tragos, beijos e abraços Engoles o estrago e abraças o naufrágio Mesmo sabendo que não Há.mar Quem sim? Quem não? Por que então? Eu sei! Ouvi! Faram que não adianta tentar! Sendo parta ativo Sendo parte nocivo Motivos paliativos Meus versos tentam se suicidar Ideologia e símbolos, cartas na mesa sem certeza Com a benção dos padres tocando fogo em igrejas Somos lobos famintos tentando se entender Somos a contra corrente tentando não se perder Gozo, vinho e fumaça Somos filhos da desgraça Que não teve grandes guerra Mas a interna desgasta Amantes da morte burra Renegados por Deus O inferno é agora Pague os pecados: 'Cê' cometeu! Hoje tive uma consulta Com meu psiquiatra Pedi pra ele sentar e me contar todas as máguas Disse que o homem é mau E nossa mente é vasta Que vamos pra qualquer lugar se dermos assas E eu voei Vi quebrar mascara de 'PlayBoyzã' VI nariz de 'Pati' cair e despedaçar no chão E alcancei a iluminação Fantasmas que se vão Assas que entram em combustão Desde criança escrevendo versos de amor pra morte Mas ela me deu fora e eu sempre encontro ela nos 'Roque' Fiz amor com minha mente O ódio tirou pra dançar Sigo os passos dessa dança Ninguém vai me parar Enquanto vomito meu Karma Carrego minha arma Renego meu ego e fodo com minha palavras Porque minha escola me ensinou a rimar na distorção Os corre "Do It Yourself" À pé, não de 'Busão' Essa é a nova era A era que te esfola Homens mais, cheios de ódio Somos netos dos velhos que furavam bola [MARCEL] E no meio do bla bla bla Os tapas faz pla pla pla Apanho calado pra no fim ou ouvir ratatá Perceba a laranjada Espere a ronda acabar Que o maluco da quebrada falou que ia salvar Antes de dormir eu leio a cima do espelho Ninguém se consome por inteiro Em preto e vermelho E o meu desejo é sair desse desespero Mil dias depois da primeira ordem de despejo Preso nesse ambiente por grades e cadeados Porque o direito de ir e vir já me foi tirado a muito tempo E até respeito opiniões Mas as decisões são minhas To fora desses padrões E eu nem quero que cê note O meu desempenho Quem ta perto sabe eu mereço a vida que tenho E foi corrida desde o ponto de partida O iníCio ao fim quem sabe Mas talvez nem dos 30 eu passe Diz que tudo vai dar certo e eu espero Mas tanto tempo depois ainda não voltou pro zero Diz que tudo vai dar certo e eu espero Mas tanto tempo depois ainda não voltou pro zero [REFRÃO] Vivemos de essência Almas vão entrando em decadência Palmas e sarcasmo as consequências Pra continuar nesse caminho e conviver em sociedade É preciso cada vez mais paciência [DALTON] Acelero de street pra alterar o script Que nos que que estamos a sete palmos do chão Satisfação, inquilino nesse equilíbrio hiíbrido Indo e vindo nessa mundo cão Pregado ao chão Aos quarenta graus Resquícios da luz me alimentando de mal Quebrando as taças, com voz desafinada A mente afinada palavra afiada contra a massa Fobia de senhor feudal em caos verbal Traumatizada natal tunder place cidade caos E eu dando escutando vozes Sempre me aliciando a atos piores E eu continuo escutando vezes E eu nem sabia de onde vinham essas vozes Com gás pra respirar Veneno a ploriferar Caronte venha nos levar, várias medusas em cada olho em cada olhar Na crew sem ramelar e contestar no ataque lírico Afrontar como van gogh no topo do edifício Quimera no jogo dos bichos Perigo vivido vem vindo Na terra indícios de que sangue foi vendido e todo indivíduo é cumplice de um assassino Predadores extintos Vivendo o destino Sendo rendido pelo ócio Dois tragos nesse óxido E além do foco Vejo protótipos da nova matriz E os escolhidos contradiz tudo que a oráculo diz Somos piratas com barco na garrafa estagnados nesse chão de giz Vida de gado, povo marcado, povo feliz Povo feliz, povo feliz [MARCEL] Na rua De noite Ligeiro Andando Chinelo trocado Mente trabalhando Andando sem medo Colar no pescoço Com anel no dedo Com clipper no bolso Taco, capuz, cap De trança, bombeta Acendo um ret Paiol ou careta Acendo no pipe A baga morgada OCB king Size No bolso Dobrada Mochila pesada Visão embaçada Sigo no concreto Movimento lerdo É direto e reto Então fica esperto Que a minha simples rima explica Você nunca vai estar certo enquanto houver ponto de vista (x2) [REFRÃO] Vivemos de essência Almas vão entrando em decadência Palmas e sarcasmo as consequências Pra continuar nesse caminho e conviver em sociedade É preciso cada vez mais paciência Mais paz e ciência para os país, para que nos trilhos na vivência com seus filhos não estejam sempre a beira de abismos emocionais
2.
[MARCEL] Socorro, só corro No morro esporro escuto Enquanto ouço os pipocos Eu subo, não fujo, luto (Mas...) De degrau em degrau, eu logo passo da escada Tem ladeira, tem viatura, e dentro os porcos de farda Mas espera o mano que ta vindo na subida Com a presença dos “Home” A massa aqui ta oprimida [DALTON] Asfaltas, sirenes e buzinas E a presença desses cães modifica a atmosfera Esse clima é tenso em vielas e esquinas Qual a diferença na minha deficiência Se só o que prolifera é esse cinza Com várias feras em sequela na inércia a espera da próxima brisa Faísca de pedra, poeira e erva É o que move e promovo o mercado e a melícia [REFRÃO] Então deita aí parceiro, é o Exercito Brasileiro Silêncio seus imundo, maconheiro Vagadundo O dia de bobeira e não quer nada com a vida Mas essa é só mais uma Abordagem de Rotina [MARCEL] E com a brasa que queima meu cigarro com o tempo E a fumaça que se dissipa ao relento com o vento Como a doutrina que implantei a minha vida Vou vivendo a minha cina rima em cima de rima Cantando nos quatro cantos, o quanto me espanto O que rola de baixo dos panos O que rolou com meus manos E agora onde eles estão? Respeito aos que estão na luta e não fugiram da missão Porque eles (ACHAM) Que amedrontam a gente Porque eles tem as armas mas temos as nossas mentes E não vamos desistir tão facilmente (VAI VAI, ENCOSTANDO AÍ, MÃO NA CABEÇA VAGABUNDO) [FILIPE FORTUNATO] Então se liga, que a galera já ta ligada Porque o mano da escada falou que a quebrada ta embaçada E que os canas chegam de palhaçada com a sirene desligada Pronta pra meter porrada na rapaziada E parece até invenção Até piada Chega dando tapão na cara de quem não está fazendo nada De errado ou de ruim pra alguém Por que sempre foi assim Eles não respeitam ninguém [REFRÃO] Então deita aí parceiro, é o Exercito Brasileiro Silêncio seus imundo, maconheiro Vagadundo O dia de bobeira e não quer nada com a vida Mas essa é só mais uma Abordagem de Rotina [DALTON] O sangue esquenta, a rua escorre uma sentença Abordagem de rotina pra por em dia as penitências Realidade intensa nos curtos a violência E a essência desse seus direitos no distintivo O instinto é lhe faltar com o respeito Eu to ligeiro, subindo a rua do progresso Fortificando os elos que estão comigo até o fim Disperso, réu confesso acusado de crimes que eu nunca cometi Alarmou sirene é cada um por si Metendo a fuga nas madrugas esquisitas Perseguido e oprimido por ter ilustrado essa pista Entre banhos de tinha Taxado e marginalizado Buscando o conceito Nessa salva de descaso Onde quem não se vendeu ta na caça dos contratos Fortemente armado na pista sem vacilação Eles apaga a fita nóiz queima várias buzão
3.
[MARCEL] Muita paranoia para pouca idade Derivada de 17 anos de tempestade em copo d’agua E a criação de mágoas, levando ao esquecimento inesquecíveis atos que de fato de deixaram marcas Teses boladas poucas ideias trocas, opiniões formadas, já que a minha aqui não vale nada Muita palavras trocas e poucas delas ouvidas A minha vida a mercê do acaso vai sendo vivida até agora Me tornando escória e Vivendo como coadjuvante de minha própria história [REFRÃO] Com pensamentos distorcidos na mente desde criança Sem apego algum a vida por casa das minhas lembranças Mesmos sabendo que a guerra acabará numa matança Ainda não consigo por a razão e meus sentimentos numa balança E entre essas pessoas santas quantas delas se comovem ao ouvir que o coas nunca foi oposto de ordem E se você quer subir, cê não vai passar do chão porque a classe dominante quer manter sua posição [MARCEL] Pelas ruas mais escuras um save point em cada praça Passando por Barcelona, um dois antes de ir pra casa O dia na correria, mil fita pra ser arrumada Trampo escola casa bike, treino, Rap, skate, praça De berma e chinelo saudando a rapaziada E o efeito na minha mente das paradas carburadas Mas sem andar acompanhado Desse bando de arrombado Que só sabe falar merda E que fica dando pala Mas enquanto eu vou andando eu vou mandando uns verso imundo Em cada canto do mundo Em cada concentração de vagabundo Mas não conhece, olha lá no dicionário A definição: Desgosto Mas me chamam de otário Paranoico, caótico e chato Procurado vivo ou morto De marginal sem taxado Chegando com os manos Cantando, queimando, rimando Baseado fumando e a vida seguindo Sem saber, de onde cê veio e nem pra onde cê ta indo eu continuo subindo E cê desce Mas vê se não esquece 2015 pra frente essa cidade é só estresse Cidade do sol atual cidade caos... Traumatizada natal [FILIPE FORTUNATO] Quinto filho, um pai ausente Infância louca na ZN Onde ouvia Charlie Brown, Chico Science, Planet Hemp Com raiva do mundo, inconformado com o presente Há... Foco daqui pra frente Indignado com o sistema e suas armadilhas Do pão e circo o dia todo Toda hora Todo dia Amante da destruição Liberdade de expressão Libertando a distorção pra viver nesse mundo cão Busco meu equilíbrio porque não posso tombar Com mil tratas na Cabeça tenho que continuar Se fraquejar fodeu, eles vão te apedrejar Se fraquejar fodeu, eles vão se apedrejar E o tempo passa, a cidade cresce A mesma paranoia, sempre o mesmo estresse Se foi o sete de setembro e não faço mais a prece Nas ruas da cidade caos só os fortes prevalecem Rodeado de cinca, e de gente diferente No buzão lotado, com várias fitas na mente Não sou melhor que ninguém Só busco ser quem eu sou E não viver só de bens E não só de bens matérias Tenho meus ideais Fortaleço minha família e os cuzão deixo pra trás Já não sei mais, fórmula mágica da paz Não estamos em OZ, somos bando de animais Deram armas aos porcos, poder fazer o que quiser E pras ovelhas um crachá com nome de Maria ou Zé E nas escolas os Cães passam o dever de casa Ninguém aprende nada é sempre a mesma palhaçada Nós somos lobos famintos, montando nossa matilha Juntando sempre os mais loucos pra tocar fogo em Brasília Nós somos lobos famintos, montando nossa matilha Juntando sempre os mais loucos pra tocar fogo em Brasília [REFRÃO] Com pensamentos distorcidos na mente desde criança Sem apego algum a vida por casa das minhas lembranças Mesmos sabendo que a guerra acabará numa matança Ainda não consigo por a razão e meus sentimentos numa balança E entre essas pessoas santas quantas delas se comovem ao ouvir que o coas nunca foi oposto de ordem E se você quer subir, cê não vai passar do chão porque a classe dominante quer manter sua posição [DALTON] Realidade que invade sem piedade A verdade em camuflagem Ilusão aplicada na sociedade Malandragem na cidade caos Longe de qualquer final Eu passo de passagem no alarde sem massagem Instalou-se o caos A trama inflama quando o sentimento pesa na balança de herança A desconfiança, desencantos que esbanja fé na sua poupança E eu aqui movendo essas montanhas Clamando por resquícios de esperança Me vejo preso nas grades desses desejos E em meio ao desespero prevejo minha fiança inalcançada Onde tu falou leva coronhada Respeito e confiança é parada cara Tapa na cara e botada de uma realidade intense E eu já não sei onde deposito a minha crença Em meio a densas sentenças Intensas dessas desavenças Caminho para eloquência Da vivência na convivência Em busca da sobrevivência Emendas detentas Dos que buscam a venda da demência Eu busco a ciência em meio a violência densa E a paciência em decadência Da existência impotência Na sapiência do Homo Sapiens Que esquece a sua essência No meio de tanta inconfidência não me leva a mal Lúcifer já foi um anjo Eu só te poupo de um sorriso angelical
4.
[REFRÃO] E desde novo cê tá no meu encalço Uma pedra no sapato Me pergunto vai sair ou você vai ser retirado Na batalha cê nunca teve no páreo E vai com suas decoradas lá pra casa do caralho No futuro engravatado Paletó abotoado Sapato preto fechado com um carro importado E essa mina No banco do passageiro Que só está com você pelo dinheiro, parceiro O que que você quer, o que quer você quer Pagar de Mc só pra conquistar mulher Quem visa só o ouro é tolo Real ouro de tolo te faz Morrer feito um mané mas O que que você quer, o que quer você quer Ramela com os irmão só pra conquistar o seu qualquer Bagulho é louco né Bagulho é louco né E quando a chapa esquenta só não vale meter o pé E chega na roda e chama de chagado Notavelmente otário Não sou nem parceiro teu e quer pagar de amizade? Arrombado! Claramente, de fato Humildade, mano Ta te faltando desde o parto Mas aí, 'parça' Eu te conto um segredo Tu paga de foda ouve meu flow cabreiro E já treme de medo nas bases E eu só te digo relaxe Na sua vida, ser MC é só uma fase [REFRÃO] O que que você quer, o que quer você quer Pagar de Mc só pra conquistar mulher Quem visa só o ouro é tolo Real ouro de tolo te faz Morrer feito um mané O que que você quer, o que quer você quer Ramela com os irmão só pra conquistar o seu qualquer Bagulho é louco né Bagulho é louco né E quando a chapa esquenta só não vale meter o pé [FILIPE FORTUNATO] Não sei o que cê quer Mas hoje acha seu caixão Não entende minhas palavras levadas na distorção Não aguenta as pedradas nem bota a cara cuzão Velocicrew ta na caça dos Mcs de ficção Pq essa porra virou moda agora você quer tentar Pega a levada mano, e tanta se matar A caneta é minha arma inspiração a munição Espero que curta a viagem a sete palmos do chão O que que você que quer mano, mulher grana lazer? Minha banca te espanca na base do Rap/Hc E o que cê vai fazer, cola aqui pra me dizer DINHEIRO NÃO COMPRA RESPEITO NA QUEBRA Mas quebra a cara de quem acha que tem poder, pode crê? Tu se corrompe facilmente, achando que ta legal Fala chorume nas bases, se achando o maioral Finge que ta tudo bem na porra da cidade caos ACORDE Seja um pouco mais racional Leia o livro ou faça ao menos uma lavagem cerebral Pense como pensador, inove como Mangue Town Olho vivo e faro fino minha mãe me disse Não se limite a querer Hit, Rap não é só ter grana ser vip e ter Beat Não, não... Rap não é só ter grana ser vip e ter Beat Não, não...OH, BITCH! Seguindo na saga liguiro sem freio Guerreiro suspeito De réu tachado e mal olhado pelo mundo inteiro Primeiro conceito depois o respeito Só depois é que eu me preocupo com a porra do dinheiro Passando a mensagem sem massagem naquele modelo E os mente fraca de alma opaca faz meu flow ficar cabreiro Ligeiro no feito da quebra do ato Viciado, bolado e sem atraso eu congelo com um trago Paro e disparo sentença e assalto de todos os lados Ter que viver alienado no fato de ter que viver obrigado e ser um soldado Missionário nas vielas mais escuras Se a guerra é eminente pra que fugir da luta Fingir que não me escuta E a desculpa desses 'ramelão' Que paga de rua e quando chega na rua não suporta uma fração Informação, em evolução, sempre em disposição Chego nessa conduta E se essa pátria me pariu sou só mais um filha da puta na função Sem ostentação Aprisionado nessa Babylon É um passo e um trago causando estrago nesses arrobados Que pagam de infecção sendo os real infectados E o que que você quer seu ARROMBADO?
5.
Insanidades 04:56
[MARCEL] Tentativas e erros, meu corpo trémulo Sigo no tempo e como um pêndulo, eu nunca paro de agir Do modo prático, com um lado estático, vivendo no modo automático acompanhando a hora ir e vir INTEIRO. Aos pedaços, com tudo fragmentado Corpo intacto de quem aguenta o impacto Almas em estilhaços, vidraças quebradas, cortes rápidos e Atordoados passos, passo a passo dos palhaços que vem causando O APAVORO, filhos do fogo, fadigados Dragões vermelhos de olhos baixos Emanando energias, desespero de outrem Enquanto uns gritam outros não ouvem Só resta correr porque o socorro não vem Pensamentos se distorcem, enquanto o fogo interno cospem Jogados pro mar engolir Resultado, de psicológicos cansados Vários têm nos deixado sem se despedir Atos impulsivos derivados de mentes insanas E executados pela banca Desacreditados de que alguém acredite Que serão purificados pela divina luz branca Aaah... Frutos das sementes que semeio, sonhos de liberdade Sejamos incansáveis, para que os nossos enterrados devaneios Tornem-se realidade E como a linha de uma agulha, enrolado e arrastado Em tantas histórias, sendo lembrado por usuários Picos e ruas, sobrevivendo em escritos e memórias Passando por, asfalto gasto, casarões abandonados Estudando, viciados, ambulantes espalhados Por todos os lugares da cidade... [MARCEL] Insanidade [FILIPE FORTUNATO] Insanidade [DALTON] Insanidade [Filipe Fortunato] Noites sem dormir, acordo e rio do estado Que se encontra na minha mente De repente o caos se fez presente Vida errada Lado certo Mundo inverso Eu verso uns versos 'Cês' não entendem a escuridão - Eu desconverso E não tem mais pra onde correr Não adianta fugir Porque no meio do caos eu vi uns 'irmãozin' cair O corre ta ficando insano, mas tenho que resistir Pra quem ta no subsolo o elevador só faz subir! A noite é pras putas, poetas, loucos de amor Eu sou um louco que ando puto e na noite escrevo dor nessa desgraça Mas não ta nada massa Se eles querem sua alma e jogar fora a carcaça!!! Se o mal é o homem E o cheiro é do ralo O pão e o circo Que pagam o palhaço Nos muros da city Deixo meu recado E apanho calado: Tabaco importado... Em vão o meu grito? Eu acho engraçado! Gasosa e laranja Pra um dia inflamável Com ases na manga All Win nessas fichas E fogo no baralho! Não deixe o que você possui, possuir você Não acredite Nas mentiras Que eles contam na TV. (Ñ,Ñ) "Cortem as cabeças!!!!" Da rainha de copas Traia Judas e ande de Skate depois de roubar suas botas A vida é uma roda E eu polguei nessa polga Correndo por essência E eu não corro só por nota Sinto cheiro da lama que à muito tempo incomoda Se o inferno é agora eu já tracei minha rota [DALTON] Descendo ladeira largado Por entre os disparos pegando embalo Seguindo o olfato Ouvido aguçado Vivendo mormaço Circulo descaso na jaula do rato Aguardo impacto Retardo o retardo dobrando a esquina Altero na linha E alterno na trilha Me alterno na rima infectando essa vida Que te obriga a contratos Fadados, a fardos falhos e observados De réu taxado por tribunais ambulantes que dividem o mesmo espaço Pensamentos suicidas são só pedra no asfalto Ou uma droga em vacina que vicia Um otário aprisionado num efeito borboleta Somos iluminados Porém apagados Atormentados como Donnie Darko Corpos intactos mentalmente fragmentados Cria evolucionista a partir de pó e barro Feito a imagem e semelhança do asfalto Instinto dobrado Eu sigo calado Espirito em cacos Atormentado pelo caos e seus tentáculos Nessa corrida que é repleta de obstáculos Causados por: erros Descaso desacatos E a família questionando que minha presença Está somente em retratos retirados do passado Sentimentos reprimidos, bagunçados Pelos frutos do futuro semeados Em pragas sociais, tentações fatais Coctéis letais de pecados capitias Mentes banais, atormentados pelo deus Eles conversam sobre a novela E eu com o outro lado da moeda que fala que eu posso ser um deus, eu posso ser um deus, eu posso ser um deus...

about

O Tríade Caos EP traz consigo o grito catártico de uma geração. Lapidado e revisto diversas vezes, o resultado não poderia ser menos do que o nossos sentimentos, suor e lágrimas transformados e música.

A Velocicrew é uma banda de rap/hardcore com uma proposta experimental mesclando elementos das mais diversas influências de cada um dos 7 membros com uma essência nordestina underground.

credits

released February 1, 2018

Produzido por Transtorno Beatz e Vikr

Paiol, Insanidades e Pensamentos Distorcidos por Transtorno Beatz
Quebra do Ato e Abordagem de Rotina por Vikr

Arte da Capa por Dalton

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SOPRO Natal, Brazil

Somos um selo artístico que surgiu em Natal/RN no ano de 2016, filhos de um momento cultural em que as funções de artista, apoiador, divulgador e produtor se confundem, e todos nos aproximamos em consequência disso.

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